terça-feira, 28 de maio de 2013

Bacharel de Educação Física aponta concorrência desleal



A concorrência desleal de preços cobrados por colegas é a principal dificuldade enfrentada por profissionais de educação física, segundo eles próprios. A informação aparece nos resultados de uma pesquisa nacional feita pela rede Teste Trainer e o Portal da Educação Física com o apoio da Sociedade Brasileira do Personal Trainer (SBPT)  com 1.441 profissionais da área.

Assim, 36% apontaram a prática desleal de colegas, que cobrariam bem abaixo das taxas habituais, como o principal problema da categoria. Em segundo lugar, 25% disseram encontrar dificuldades para negociar ou vender seus serviços.

Os preços praticados variam conforme a região, mas no geral, 20% cobram de R$ 21 a R$ 30 a hora-aula, 22% de R$ 31 a R$ 40, 18% de R$ 41 a R$ 50 e 11%, de R$ 51 a R$ 60. Acima destes valores, os percentuais somados correspondem a 23% (profissionais que cobram de R$ 61 até R$ 120 a aula).

Em relação aos personal trainers, 26% afirmaram que ganham menos que R$ 1.000 e apenas 12% responderam ter um salário entre R$ 2.500 e R$ 3.000. Acima dos R$ 5.000, somente 9% dos entrevistados.

Segundo os dados, 69% eram homens e 31%, mulheres. No que se refere à faixa etária, 17% têm entre 20 e 25 anos, 36%, de 26 a 30, 25%, de 31 a 35, 11%, de 35 a 40, e apenas 6%, de 41 a 45 anos. Todos são bacharelados com licenciatura ou licenciatura plena e 50% deles fizeram uma pós-graduação. Quase metade, isto é, 47% dos entrevistados, possui especialização em marketing ou administração.

Em relação às experiências profissionais, 46% atuam como professor de musculação, 39% são orientadores de ginástica, 52% são instrutores de natação e 35% são personal trainers. Mais da metade, 51%, dão aulas em academias, clubes ou projetos sociais, enquanto que 11% dão aulas em escolas.

A crescente demanda por professores em academias, casas e condomínios foi captada pelo levantamento: cerca de 20% trabalham nestes locais, sendo que 11% na própria residência do aluno, 48% em academias convencionais, 11% em estúdios ou clínicas, 7% em locais públicos, como parques, e 3% em outros locais.

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