segunda-feira, 10 de junho de 2013

CrossFit: sem limites

O CrossFit mistura ginástica, levantamento de peso e atletismo. Quer ganhar condicionamento para a pauleira do dia a dia de forma diferente? Aqui está seu guia!

O que é?
O CrossFit é criação do treinador americano Greg Glassman, que montou o primeiro ginásio (nome do lugar em que se pratica o método) em 1995. No mesmo ano, o CrossFit chamou atenção do Departamento de Polícia de Santa Cruz, na Califórnia (EUA), que chamou Glassman para treinar os oficiais. Hoje, há mais de 5 500 locais para fazer o programa no mundo (30 no Brasil). O segredo do sucesso é o conceito do método, basicamente uma mistura de exercícios da ginástica, do levantamento de peso e do atletismo. O objetivo do “cruzamento” é condicionar você da forma mais ampla possível. A ideia é buscar um equilíbrio entre todas as capacidades físicas e não focar em objetivos particulares, como a estética. 

Quais as capacidades físicas? Resistência cardiovascular, respiratória e muscular, força, potência, precisão, agilidade, coordenação, flexibilidade e equilíbrio. Ou seja, o objetivo principal do método é turbinar a aptidão física por todos os ângulos. Perder peso e ganhar massa são consequências.

Como é o treino?

Está acostumado com a musculação? Aqui não há fichas com séries. Ao chegar num ginásio, você não sabe quais exercícios vai executar, eles mudam constantemente. Esse é um trunfo para estimulá-lo. Grande parte do público é formado por pessoas desmotivadas para treinar. Muitos não gostam da rotina de exercícios predeterminados, outros reclamam que professores de academias convencionais não dão atenção. A estrutura da aula busca evitar esses problemas. Apesar de variar, normalmente ela tem quatro partes dadas por professores.

No início, há um aquecimento. Depois, um trecho conhecido como técnica. Nele, busca-se aperfeiçoar a execução dos moviementos para que sempre sejam realizados com eficiência e segurança. Aí começa o “verdadeiro” treino, conhecido como workout of the day (WOD) – o treino do dia, em português. Nessa parte, você faz séries de exercícios sem intervalo e em alta intensidade num tempo curto (normalmente de 10 a 20 minutos). Há três tipos básicos de WOD: no primeiro, você executa uma série no menor tempo possível; no segundo, faz os movimentos o maior número de vezes que conseguir num intervalo determinado; no último (apenas para praticantes avançados), faz as séries aumentando o peso até a carga máxima que suporta. Por último, rola um alongamento. Tudo isso demora entre 45 minutos e uma hora.

Como são os exercícios?
Eles trabalham o corpo todo. Alguns exemplos são agachamentos, burpees e saltos. O objetivo? Simular atividades do dia a dia e de esportes para reeducar o aluno a se mover. “A maioria das pessoas esquece a maneira certa de se movimentar. É comum uma criança se agachar, por exemplo, ao brincar, mas com o tempo ela deixa de fazer isso”, afirma Vivian Carvalho. A meta é corrigir esse processo e fazer você usar sempre o corpo corretamente ao levantar peso, correr, se pendurar… Como? “Os movimentos `globais do CrossFit têm alta demanda neural – exigem mais do cérebro. Ao executá-los em alta velocidade, a técnica correta é transferida para os movimentos que você faz no cotidiano”, explica Fridman. E os objetos usados para isso vão além da barra e das anilhas, talvez os mais convencionais do do método. Entre eles, há pneus, barris, argolas, caixas e cordas. Vale lembrar: o ginásio também é diferente das academias. Normalmente não há espelhos e o espaço é aberto. Muitas vezes se parece com um galpão.

E os iniciantes?
Eles costumam começar em aulas testes. Depois, fazem sessões de adaptação. Elas têm intensidade reduzida, normalmente com menor número de exercícios ou carga. Na maioria das vezes, há um professor que acompanha só você, como um personal trainer. Assim o aluno absorve a dinâmica e a postura dos movimentos básicos, para depois entrar nos treinos em grupo. Não curte malhar com mais gente? Apesar de ser um ponto positivo do método, é possível fazer aulas com personal sempre.

Qual a filosofia?
Treinar forte é o lema do CrossFit, mas o praticante dosa a intensidade. Ensinar o aluno a não comprometer a integridade física é parte do trabalho dos professores. Não dá para negar que há um espírito de competição no método. Os instrutores garantem que ele é saudável e que os treinos em grupo são estímulos. Num ginásio os alunos se conhecem pelo nome e é criado um vínculo, em que um se importa com o outro. A real disputa deve ser consigo mesmo.

O resultado de cada um nos treinos é marcado numa lousa ou numa pasta. Tornar isso um empurrão e não uma neurose é missão do praticante, em conjunto com os professores. A maioria dos alunos não quer competir, mas quando vê avanços se empolga em melhorar. Fazer check-ups médicos regulares e ter suas deficiências em mente é bom para não abusar, em especial se tiver problemas de saúde. 

O que foi? Achava que o método era só para quem tem vigor de atleta? Os professores asseguram que não. Todo movimento do CrossFit é adaptável. Há alunos de 16 a 80 anos e outros com problemas nos joelhos, ombros e coluna, que fazem os mesmos exercícios. Seja qual for sua condição, o principal é atentar aos exercícios.


Fonte: Revista Men's Health

domingo, 9 de junho de 2013

Conhecendo o P90X


"Vamos mandar ver” é o mantra que ecoa todas as noites na sala de estar do paulistano Bruno Natsumeda, de 22 anos. Assim que chega da faculdade, o estudante de administração afasta os móveis e liga a TV. Na tela, um treinador fortão fala ininterruptamente, enquanto pula sobre um tatame. O homem se chama Tony Horton. Alto e musculoso, ele promete deixar Natsumeda com braços e pernas torneados. Natsumeda segue as orientações de Horton numa sequência de saltos. No tapete de casa, pula na ponta dos dedos dos pés para aterrissar suavemente. Faz repetições de três pulos para a frente, três pulos para trás. Sua como nunca. Está exausto. Na tela da televisão, Horton não alivia. “Esse é o X do P90X. Manda ver!” O X é de extreme (extremo, na tradução do inglês). O P90X a que Horton se refere é a abreviação de Power 90 Extreme, um dos programas de exercícios físicos mais populares dos Estados Unidos. Estima-se que os praticantes no país somem 3 milhões. 

Vendido em longos comerciais de televisão na madrugada americana, o P90X é um tipo de “faça você mesmo”. O aluno compra o conjunto de 12 DVDs com as aulas e envereda por uma sequência de exercícios que inclui flexões, pulos, golpes de caratê e posições de ioga. Tudo muito variado, feito em ritmo frenético, seis dias por semana, durante 90 dias (daí o 90 do nome). Parte dos vídeos está também disponível no YouTube. Além das aulas, o praticante deve seguir uma dieta que restringe o consumo de carboidratos e corta o refrigerante. O programa faz sucesso desde 2004, mas ganhou novo impulso nos últimos meses graças a um garoto-propaganda ilustre: Paul Ryan, o candidato republicano à Vice-Presidência dos Estados Unidos, derrotado nas eleições de novembro. Durante a corrida presidencial, Ryan chamou a atenção não apenas pelas propostas de governo, mas também pelo físico definido. Ele, que adora dizer que mantém sua taxa de gordura corporal entre 6% e 9%, índice comparável ao de atletas olímpicos, nunca escondeu que o segredo de sua boa forma era o P90X.

No Brasil, a moda começa a chegar pelas mãos de entusiastas como Natsumeda, que conseguiu os vídeos e segue as instruções em inglês. Ele gostou tanto dos resultados que já repetiu o ciclo de 90 dias três vezes. O esforço surtiu efeito e já ao fim do primeiro ciclo o rapaz franzino ganhou envergadura: seus 64 quilos viraram 71quilos. “As pessoas me perguntam onde fica a academia que eu frequento”, diz. “É na sala lá de casa mesmo.” Essa comodidade é um dos grandes atrativos do P90X – e seu principal diferencial em relação a outras formas de fazer exercício. O programa faz parte de uma leva de atividades que ganha espaço, os chamados exercícios calistênicos. Eles se valem essencialmente do corpo e dispensam o uso de equipamentos elaborados. Podem ser feitos em casa e, por isso, atendem um grupo crescente de pessoas que não têm tempo, dinheiro ou paciência para frequentar academias ou turmas de pilates. Horton, o criador do método e animador oficial dos DVDs, percebeu que essa turma formava um belo nicho de mercado, e virou uma espécie de Jane Fonda dos anos 2000. A atriz americana inaugurou a onda de exercícios pela TV ao lançar, em 1982, fitas VHS com aulas de aeróbica.



Fonte Revista Época.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Whey Protein, o que você precisa saber.

Se você está procurando informações sobre a Whey Protein, é porque já sabe a importância das proteínas na construção muscular. Ou seja, sem proteína sem crescimento muscular. Também devemos nos preocupar em manter a massa muscular, adquirida com muito esforço por isso, devemos suplementar com algum tipo de proteína, para evitar o catabolismo muscular. Praticantes de musculação necessitam de mais proteína, por isso a suplementação é fundamental.

A Whey Protein vem sendo utilizada a muitos anos por praticantes de atividades físicas, por ser uma proteína de alto valor biológico, e de rápida absorção. A Whey é a proteína retirada do soro do leite, temos também a albumina por exemplo, proteína retirada do ovo, mas essa de menor valor biológico.
A proteína do soro do leite, é a que contém maior concentração de aminoácidos importantes para construção muscular, como por exemplo o BCAA e a Glutamina, aminoácidos importantíssimos para nós que procuramos sempre o aumento da massa magra e prevenção do catabolismo. Também pode ser consumida por pessoas que não praticam atividades físicas, mas que se preocupam em manter a saúde e melhorar o visual.
A Whey é a proteína mais completa existente no mercado, possui todos os aminoácidos essenciais, e seu sabor é inigualável. Quem experimenta Whey, percebe rapidamente os resultados, e acaba por consumir diariamente para o resto da vida.
Uma ótima maneira de prolongar o efeito anti-catabólico e anabólico da whey, é consumi-la com leite, onde 20% é whey, e 80% é caseína, uma proteína que necessita de um tempo maior para ser digerida, mantendo um balanço estável ao passar do tempo.

Principais tipos de Whey Protein:
- Proteína Isolada do Soro do Leite Microfiltrada: Com baixos teores de lactose e gordura, é de fácil digestão. É extraída por membrana cerâmica através do processo tecnológico cross-flow de microfiltração.
- Proteína Concentrada  do Soro Bioativa: Sua extração permite a liberação de Componentes Bioativos, responsáveis pela aceleração do anabolismo muscular. Otimizador do IGF-1.
- Proteína Isolada do Soro do Leite: Este processo de extração permite alcançar até 95% de proteínas, através de uma reação química chamada de troca iônica.
- Proteína do Soro do Leite Hidrolisada: O processo de extração dessa proteína é obtido por hidrólise enzimática, fazendo com que essa seja a proteína de maior velocidade de absorção pelos músculos.
- Proteína Concentrada do Soro do Leite: Extraída através de concentração da proteína do soro do leite, é a mais tradicional de todas as formas de Whey Protein.
  
USANDO A WHEY PROTEIN

Aconselha-se o uso deste suplemento imediatamente antes e após o treinamento, ou pela manhã (horários em que nosso organismo necessita de proteínas rapidamente).

Nos demais horários, você pode usar proteínas com uma absorção mais gradual, tais como albumina, caseína, proteína isolada de soja ou ainda, um mix de proteínas. Vale ressaltar que o uso da whey protein logo após o treinamento deve preferencialmente ser acompanhado de carboidratos, evitando com isso a utilização da proteína como fonte de energia.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Barra proteíca caseira

INGREDIENTES

- 50g creme de amendoim (sugar free);
- 100g aveia em flocos;
- 40g açúcar mascavo;
- 2 colheres de sopa de cacau em pó sem açúcar;
- 4 SCOOPS de Whey protein (sabor a escolha);
- 200 ml de água (ou menos);
- 2 colheres de sopa de Mel;
- 50g de coco ralado sem adição de açúcar;
- 3 colheres de sopa de castanhas e/ou amendoim;
- 3 colheres de sopa de uva passa.


MODO DE PREPARO
  • Misture o leite o mel (suficiente para dar liga) e o creme de amendoim em uma tigela até ficar uma massa uniforme;
  • Em seguida acrescente o restante dos produtos e misture novamente;
  • Espalhe de maneira uniforme (com uma colher para ajudar) em uma assadeira forrada com papel manteiga e leve ao forno até secar;
  • Deixe esfriar, corte e embale em papel manteiga ou filme plástico.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Melhorando o sabor da Albumina

Um dos suplementos alimentares mais antigos, conhecidos e utilizados no mundo da musculação é a albumina do ovo (e vale salientar que, o termo albumina na verdade é genérico a proteínas que sofrem desnaturação por calor e são solúveis em água ou soluções de sal. Desta forma, não tão somente o ovo possui albumina, mas outros líquidos como o plasma sanguíneo também). Suplemento especificamente este, que é resultado da desidratação da clara do ovo de galinha (lembrando que poderemos ter albumina na desidratação completa do ovo também), resultando em um pó de cor levemente amarelada.

Muito conveniente pelo seu custo benefício, e, inclusive não só utilizada no meio da musculação, mas em ambientes culinários para desenvolvimento de inúmeras receitas também, a albumina possui lenta digestibilidade, o que a faz conveniente para ser consumida em diversos períodos do dia, tanto como substituto de fonte protéica como complemento de protéico.


Entretanto, apesar dos inúmeros benefícios da albumina tais quais o excelente aminograma, o excelente valor biológico, a excelente digestibilidade e consequentemente absorção, a praticidade de consumo (principalmente porque é muito mais fácil ingerir 30g de albumina do que comer 8 claras de ovos), entre outros, a albumina possui um fator que ainda a torna bastante limitante para ser consumida (fazendo então o indivíduo não obter os devidos benefícios necessários) por algumas pessoas: O sabor. Normalmente, as albuminas de qualidade são as puras, ou seja, sem adição de outros compostos para melhorar seu sabor como a maltodextrina ou até mesmo outros açúcares. Salvo algumas marcas com ótima tecnologia que vem implantando a mesma tecnologia de incremento de sabores artificiais de whey protein na albumina, ainda é raro ver uma albumina que não tenha esse contratempo.
Hoje, conheceremos três maneiras práticas e eficazes de consumir a albumina, mascarando seu sabor e tornando-a muito mais palatável.

# Modo 1: Acrescente a quantidade de albumina necessária em um liquidificador na proporção de, para cada 30g de albumina, 230ml de água. Acrescente então suco em pó sem adição de açúcar (light/diet) e bata por 15 segundos. IMEDIATAMENTE, adicione o líquido em um vasilhame de vidro e sem esperar, leve ao microondas em potência máxima por 3 minutos. O ideal é esperar esfriar antes do consumo. O interessante é variar os sabores de sucos no dia-a-dia.

# Modo 2: Em um copo grande, adicione 40-50g de leite em pó integral e para essa quantidade, uma colher de sopa de óleo de côco. Adicione adoçante splenda à vontade e então, mais 30g de albumina. Coloque pouca água e faça uma espécie de “mingau”. Se preciso, adicione essência de baunilha. Essa é uma boa dica aumentando o valor calórico da preparação e fazendo um mix de proteínas de altíssimo valor biológico (WP, Lactoalbumina, Caseína e albumina).

# Modo 3: Hidratação convencional: Hidrate a albumina na proporção de 200ml de água para cada 15g de albumina, misturando-a em um liquidificador e então fazendo o mesmo processo no microondas. As claras ficarão quase iguais as frescas e então, você poderá utilizar molhos, temperos ou o que for, como em uma preparação normal.

E aí, o que está esperando para aproveitar o máximo de benefícios da albumina?

KSW definirá primeira campeã

Um dos maiores eventos da Europa, o KSW terá a primeira dispúta de cinturão feminina da sua história neste sábado.

Neste sábado na cidade de Gdansk na Polônia, as lutadoras polonesas Karolina Kowalkiewicz e Marta Chojnoska disputam o combate que vale o cinturão da organização.

O evento conta com outros grandes combates e com a presença brasileira de Luiz Ricardo Simon que representa o Brasil no evento.

Entenda o que é Overtraining

Na medida certa o exercício físico provoca várias alterações fisiológicas, metabólicas, musculares e psicológicas que melhoram a qualidade de vida do indivíduo. Porém, no sentido inverso, o excesso pode provocar uma doença que torna esse mesmo indivíduo cansado, desanimado, fadigado, inapetente, suscetível às lesões e o faz desistir de fazer exercícios.
OVERTRAINING significa uma sobrecarga ou um excesso de estimulação: um aumento muito rápido do número ou da intensidade das sessões de treinamento, instruções forçadas de movimentos tecnicamente muito difíceis, métodos de programas de treinamentos unilaterais ou muito intensos, pausas de recuperação insuficientes, alimentação deficiente e outros distúrbios (vide keul 1978, Findeisen/Linke/Pickenhain 1976, Israel 1976).

O overtraining era um sintoma associada somente a atletas profissionais e amadores. Porém, atualmente, o culto ao corpo perfeito está desenvolvendo essa doença nos frequentadores de academias, principalmente no verão, quando muitas pessoas fazem dietas hipocalóricas e ficam horas na academia, com a doce ilusão que irão “secar” e “ganhar” massa muscular rapidamente.  Nessa busca incessante pelo corpo “sarado” muitos exageram e acabam ficando doentes e desistem de se exercitar e, assim não conseguem sequer chegar perto dos seus objetivos.

O excesso de treinamento pode ser distinguido em basedovóideo (SIMPATICOTÔNICO) e adisonóideo (PARASSIMPATICOTÔNICO):

OVERTRAINING BASEDOVÓIDEO (SIMPATICOTÔNICO): Caracteriza-se pela predominância de processos de estimulação e intensa atividade motora. A recuperação após as atividades (cargas) é insuficiente e retardada. É facilmente diagnosticado, pois o indivíduo sente-se doente e com diversos sintomas característicos (segundo israel 1976):
Suscetibilidade à fadiga, excitação, distúrbios do sono, inapetência, perda de peso, tendência ao suor, suor noturno e mãos úmidas, olheiras, palidez, dores de cabeça frequentes, taquicardia, variação da pressão arterial, maior frequência cardíaca de repouso (FC), aumento do metabolismo, temperatura corporal levemente aumentada, dermografismo vermelho e difuso, retorno lento/retardado da (FC) ao seu valor inicial após atividade física, comportamento usual da pressão arterial (PA), hirpepnóia anormal sobre atividade, hipersensibilidade sensorial (sobretudo acústica), pouca coordenação dos movimentos, redução do tempo de reação, reações erradas, tremor, recuperação retardada, intranquilidade interior, rápida estimulação, excitação, depressão.

OVERTRAINING ADINOSONÓIDEO (PARASIMPATICOTÔNICO): Caracteriza-se pela predominância de processos de inibição, fraqueza física e falta de atividade motora. O indivíduo não se encontra em condições de mobilizar a energia necessária para participar de uma competição ou realizar exercícios de alta intensidade que fazia antes. Essa forma de overtraining é mais difícil de ser reconhecida, pois quando em repousao não apresenta sintoma algum, os sintomas sobrevêm furtiva e inesperadamente (segundo israel 1976):
Leve fadiga (anormal), inibição, ausência de distúrbios do sono, apetite normal, peso constante, temperatura corporal normal, nenhum sintoma de cefaleia, bradicardia, metabolismo normal, temperatura corporal normal, retorno rápido da (FC) ao seu valor inicial após atividade física, aumento da PA (>100 Torr) durante e após atividades, nenhuma dificuldade respiratória, baixa coordenação dos movimentos (apenas sob atividades/cargas de alta intensidade), tempo de reação normal ou levemente maior, boa capacidade de recuperação, tranquilidade, humor normal.

Obs.: As medidas para tratamento de ambas as formas de overtraining devem ser avaliadas e orientadas por um médico especialista.

A seguir, (segundo Israel 1976):
Obs: A exclusão de todos os fatores sociais e biológicos que favorecem a instalação de um ou outro tipo de overtraining:
  

MEDIDAS PARA TRATAMENTO OVERTRAINING


OVERTRAINING BASEDOVÓIDEO (SIMPATICOTÔNICO): Grande redução do treinamento específico: resistência básica, nenhuma intensidade, e em casos mais difíceis, recuperação ativa: natação, jogos, ginástica de relaxamento, mudança de ambiente (de média altitude), leve radiação ultravioleta, massagens, banhos com variação de temperatura (bromo, Baldriam, etc.), sauna leve.
ALIMENTAÇÃO: Rica; alimentação básica enriquecida com polivitamínicos (A, B, C); proteínas até 2g/dia, eventualmente (RECEITADOS POR MÉDICO ESPECIALISTA) estomáquicos, psicofármacos, sedativos, tônicos, (álcool em pequenas doses-estomáquicos e sedativos), hipnóticos, psicoterapia: tranquilizante e de relaxamento.
Overtraining basedovóideo, quando corretamente tratado, pode ser resolvido num período de 2-3 semanas. Assim que os sintomas desaparecerem e o indivíduo sentir-se bem, pode-se retomar o treinamento específico, porém as atividades de treinamento devem ser periodizadas e aumentadas lentamente, a fim de evitar recaídas.

OVERTRAINING ADSONÓIDEO (PARASSIMPATICOTÔNICO): Redução do volume do treinamento, alternância no mesmo, treinamentos de intervalos e intensivo. Jogos, ginástica (exercícios de relaxamento e de força rápida), ambiente constante (mar, calor), luz, massagem (em beliscões), utilização drástica de água (jatos energéticos), banho de CO2, curtos períodos de sauna alternada com água fria, consumo total de energia.
ALIMENTAÇÃO: Adequada, ácida, rica em vitaminas e em proteínas, nenhum medicamento; café (0,2g de cafeína), psicoterapia: para ativação.
Overtraining adsonóideo, requer semanas ou até meses para ser eliminado. Após a retomada do treinamento, a carga deve atingir o seu valor inicial (antes da interrupção do treinamento) após umas seis semanas em ( em corroboração  Israel-1976).

Documentário “Pumping Iron” com Arnold Schwarzenegger

“Esteja atrás de um físico de Mr. Olympia, subindo uma montanha, vencendo desafios nos negócios, seja o que for, a mente comanda. Você precisa ter uma atitude positiva em seu treinamento, sobre como perseguir seus objetivos e manter-se entusiasmado o tempo todo”  (Arnold Schwarzenegger).
 
Pumping Iron (O Homem dos Músculos de Aço) é um documentário de 1977 sobre a preparação para a competição de fisiculturismo do Mr. Olympia de 1975. O filme foca em Arnold Schwarzenegger e seus concorrentes, Lou Ferrigno e Franco Columbu. 

Pumping Iron é um filme documentando o que é comumente referido como “A Idade do Ouro” do fisiculturismo, uma época na qual massa e tamanho importavam menos, e a simetria e definição do corpo era preferida. O documentário segue duas principais competições, o Mr. Universo da IFBB (para amadores) e o Mr. Olympia (para profissionais) em Pretória, África do Sul. Embora o documentário foque em Schwarzenegger, muitos outros fisiculturistas notáveis fazem aparições, incluindo Lou Ferrigno, Franco Columbu, Mike Mentzer, Robby Robinson, Mike Katz, Albert Beckles, Ken Waller, Frank Zane, Paul Grant, Ed Corney, Serge Nubret e Danny Padilla — todos campeões talentosos.


terça-feira, 4 de junho de 2013

Treinamento funcional e perda de peso

Que tal experimentar um tipo de treinamento diferente do habitual que além de promover ganhos de força, resistência, flexibilidade e equilíbrio, contribui também para o seu emagrecimento? 

Provavelmente, você já ouviu algo sobre treinamento funcional. Mas o que é treinamento funcional? E como ele pode ajudar você a atingir a sua meta de emagrecimento?
Quando você segura um bebê se contorcendo, dá banho no seu cachorro, move o sofá para longe para aspirar por baixo dele ou pendura um quadro na parede da sala de estar, seu corpo não está usando um músculo isoladamente, mas muitos músculos que trabalham simultaneamente.

Como seres humanos, realizamos uma ampla gama de atividades motoras, como andar, correr, correr saltando, saltar, agachar, levantar, empurrar, puxar, dobrar, torcer, virar, iniciar e parar movimentos, subir, descer, etc. Portanto, o treinamento para melhorar a força funcional envolve mais do que simplesmente aumentar a capacidade de produção de força de um músculo ou grupo muscular. Pelo contrário, requer treinamento para melhorar a relação coordenada de trabalho entre os sistemas nervoso e muscular.

Nos últimos 10 anos, tem havido uma mudança no sentido de tornar o treinamento mais funcional. Um dos muitos sinais de que o treinamento funcional seria a onda do futuro foi quando os grandes fabricantes de máquinas de treinamento de força começaram a introduzir suportes de agachamento básicos e bancos de peso, bem como diversos acessórios no mercado de fitness.

O treinamento funcional tornou-se um chavão popular na indústria do fitness!

Exercícios funcionais são aqueles que incluem movimentos que imitam a maneira como seu corpo se move quando você pratica seu esporte favorito ou movimentos da sua vida cotidiana.

No extremo, algumas pessoas acreditam que imitando os explosivos, atividades balísticas de atletas de alto nível competitivo, estão treinando de forma funcional. Com demasiada frequência, no entanto, esses programas excederão em muito as capacidades fisiológicas do praticante médio, que em última análise, aumenta a possibilidade de uma lesão ocorrer.

Muitas pessoas pensam que o treinamento funcional envolve somente fazer exercícios elaborados e circenses que desafiam seu equilíbrio e coordenação, como fazer agachamentos em discos de equilíbrio ou fazer exercícios de empurrar e puxar em uma perna. No entanto, em muitos aspectos, o treinamento funcional deve ser pensado em termos de um contínuo movimento, nos três planos cardinais do movimento sagital, frontal e transversal.

Os exercícios funcionais não precisam ser complicados, nem exigem um tipo específico de equipamento. Na verdade, eles são muito básicos na natureza, muitos deles requerem apenas o seu peso corporal! Enquanto você progride em função de um programa de treinamento, no entanto, o equipamento pode ser necessário para dar-lhe bastante desafio.
Um método de treinamento funcional típico é tomar um exercício tradicional e criar padrões de movimentos diferentes. Por exemplo, você pode adicionar uma rotação do tronco ao efetuar um agachamento unilateral.

A mudança para o condicionamento funcional é fazer movimentos como agachamentos e lunges, envolvendo todos os músculos inferiores do corpo, bem como integrar o core (abdômen, lombar e quadril).

O exercício de flexão é um grande exercício funcional! Comece por progressão com a posição prancha. Você vai treinar os músculos essenciais para manter o corpo em uma posição apoiada. Para a maioria das pessoas, uma flexão de corpo inteiro é muito difícil. Então, para diminuir a carga, fique de joelhos ou de pé e realize a flexão em uma parede. Uma vez que a flexão é dominada, você pode querer evoluir para o equipamento que desafia o seu desempenho, como usar uma bola bosu.

O principal objetivo do treinamento funcional é transferir as melhorias na força obtidos em um movimento para melhorar o desempenho de um outro movimento, afetando o sistema neuromuscular inteiro. Porém, quando você está movendo várias partes do corpo e em direções diferentes, você também está aumentando seu gasto calórico, e isso contribui com o seu processo de emagrecimento! O movimento conjunto de vários músculos eleva o gasto calórico sem que você perceba. Assim, você queima calorias e emagrece mais rápido do que imaginava!

Portanto, o treinamento funcional é excelente para perda de peso porque o aumento do recrutamento de fibras musculares e também o aumento da frequência cardíaca resulta em um otimização na quantidade de calorias queimadas, elevando o seu metabolismo mesmo após ter terminado o seu treino.

A maioria dos exercícios deve ser feitos de pé e deve ser pluriarticular, mas ao mesmo tempo, deve ser dada atenção ao desenvolvimento dos grupos estabilizador do quadril, do tronco e do ombro.

Não há limite ou restrições sobre o que você pode usar em um treinamento funcional. Você pode usar o seu peso corporal, kettlebells, halteres, cordas, cabos de suspensão, fitball, barras, medicine balls, sacos de areia, caneleiras, bastão, anilhas, cabo de vassoura, elásticos, cones, bosu, aros, step, plataformas de equilíbrio, jump, etc.

Para aumentar o gasto calórico, o treinamento funcional deve ser realizado em circuito, onde cada exercício deve durar de 30 segundos a um minuto, passando em seguida para o próximo exercício. Depois de ter completado um circuito, descansar por um a dois minutos e realizar mais dois circuitos. Ou se você preferir, faça uma recuperação ativa, em vez de descansar, faça abdominais no intervalo de um circuito para outro.

Abdominal com elevação dos joelhos

Ênfase do exercício: Primário: reto do abdómen
Secundários: oblíquos, flexores do quadril (iliopsoas, reto femoral)

Modo de execução: Sente-se na extremidade de um banco. Com as pernas a pender e os joelhos ligeiramente dobrados, agarre o banco. Eleve os joelhos na direção do peito, mantendo as pernas juntas. Faça as pernas regressarem à posição inicial e repita o movimento.

Levante os joelhos até que as coxas praticamente toquem o abdómen. Ao abaixar as pernas, pare antes que os calcanhares toquem o chão, de modo a manter a tensão nos músculos. Pode aumentar a resistência do exercício se segurar um pequeno haltere fixo entre os tornozelos.
Particularidades: Durante o exercício, mantenha os pés juntos e os joelhos ligeiramente dobrados. Incline-se ligeiramente para trás de maneira a que o torso faça um ângulo de 45 a 60º com o banco.

Bolo de Whey Protein

A receita é muito fácil e simples de fazer e rende 6 porções. O bolo fica muito saboroso e é extremamente nutritivo.
O mesmo pode ser servido no café da manhã, tarde ou entre as principais refeições, inclusive é muito bem vindo após um bom treino!
O bolo contem Whey Protein, soja ,nozes e castanhas que são ricos em proteínas de alto valor biológico e fonte de carboidrato e fibras.
Informações Nutricionais por porção (valores aproximados): Calorias 198; Carboidratos 17g; Proteínas:13g;  Gorduras 8g.

INGREDIENTES
  • 3 medidas de Whey Protein sabor baunilha(total de 90g);
  • 1 xícara de aveia;
  • 150ml de leite de soja;
  • 5ml (1 colher de chá) de essência de baunilha;
  • 4 claras de ovo;
  • 30g (2 colheres de sopa) de nozes;
  • 30g (4 unidades) de castanha-do-pará;
  • 1 colher de sopa de fermento em pó.

MODO DE PREPARO
  • Bata as claras em neve e reserve;
  • Pique as nozes e as castanhas;
  • Em um recipiente, misture todos os ingredientes (menos a clara) até obter uma mistura homogênia;
  • Adicione as claras até que elas se incorporem na mistura;
  • Forre a forma com papel manteiga;
  • Despeje a massa na forma e leve ao forno por 20 minutos.

domingo, 2 de junho de 2013

Dieta Cetogênica e Riscos ao Coração

A primeira dieta cetogênica, dieta do cetônico ou dieta da proteína foi criada por um médico americano: trata-se da Dieta do Dr. Atkins Scardale. Alguns profissionais na área de nutrição esportiva fizeram alterações para adaptá-la ao culturismo e conseguir um nível maior de volume muscular com a maior definição possível. Cada um nomeou sua dieta de maneira diferente, a exemplo do Dr. Mauro Di Pasquali com a sua Dieta Anabólica, e de outro americano e guru dos esteróides que a chamou de Body Opus Diet.

O regime alimentar proteinado restringe o consumo de carboidratos, fazendo com que o organismo utilize a gordura como fonte de energia principal, assim, o indivíduo elimina peso rapidamente mantendo a massa muscular. A mudança no metabolismo provoca uma condição chamada cetose, que diminui o apetite e cria uma sensação de bem-estar.

A cetose foi identificada pelo Dr. Alfred Bauer em 1962; é um estágio no catabolismo que ocorre quando o pâncreas converte gorduras em ácidos graxos e corpos cetônicos. Frise-se que a cetose acontece quando o organismo usa os depósitos de gordura como fonte energética (quando não há mais glicogênio).

As dietas restritivas de carboidratos promovem um rápido emagrecimento, mas elas podem ser perigosas para pessoas acima do peso ou obesas que apresentam maiores riscos às doenças do coração. Stephen Lloyd, numa apresentação promovida num encontro ocorrido no Colégio Americano de Cardiologia (American College of Cardiology), explanou que descobriu, num estudo feito em ratos, que altos níveis de gordura e poucos carboidratos desregulam a quantidade de açúcar no sangue, o que prejudica a energia metabólica no músculo cardíaco. Tais dietas também diminuem as chances de sobrevivência caso ocorra um ataque do coração.